Seja bem vindo!

Registraremos viagens comuns, de pessoas comuns. Mas como gostamos: livres, sem uma sequencia de compromissos e obrigações, decidimos o que fazer em cada lugar. Como na música de Kleiton & Kledir:
vou pra onde o vento vai...

...E aí
Seja o que for
Nós, ao sabor do vento...




segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Rumo à Capital Federal...

Para a saída de San Pedro a Buenos Aires, algumas coisas me preocupavam na noite antecedente: uma era a falta frequente de “efectivo”, como chamam o dinheiro, nos bancos e caixas automáticos, um assunto de economia da Argentina; o outro era uma falta de gasolina (ou nafta, se quiser...) em alguns postos. Quando coincidia com os nos poucos postos que aceitavam cartão de crédito (tarjeta), criava uma combinação ruim. Chegamos a pagar gasolina com dólares para economizar “efectivo”. Um fato interessante foi que nessa peregrinação por postos, em um que não aceitava cartão de crédito o frentista disse que aceitava de débito: mesmo descrente de que funcionaria, peguei meu cartão do Itaú e, pasme... funcionou como débito e enchi o tanque.

Assim, antes de viajar gastei um tempo para achar um caixa que pudesse sacar “efectivo” em San Pedro, e só consegui em um Santander Río, o Santander daqui. Já "efetivado" com “efectivo”, a gasolina e a hospedagem viraram detalhes para a viagem.

Só faltava uma olhada no mapa e programação da rota do GPS. Usando o mapa gratuito Mapear (www.mapear.com.ar), que poucas vezes continha incorreções, não era possivel achar a cidade de Buenos Aires. Já estava quase buscando assinalar o hotel, quando lembrei: neste mapa não há cidade de Buenos Aires, há a “Capital Federal  (BA)”, onde BA é província de Buenos Aires... coisas dos nossos vizinhos portenhos. Descobri que ao procurar Buenos Aires (BA) no GPS vem uma Buenos Aires na Bahia... tente e veja com seu próprio GPS!

Rota programada, saímos pelas 10h, pois a noite anterior ficamos acordados até tarde. Na saída, um inconveniente: eu havia esquecido de carregar a bateria do intercomunicador, e sem poder falar com a Cláudia a viagem fica chata, afinal ela todo o tempo vai narrando o que ocorre ao redor, e me ajudaria na chegada a  BsAs.

Paramos em um MacDonalds na estrada, almoçamos um Big Mac e colocamos o capacete em uma tomada. Uns 40 minutos depois saímos já conversando como gente civilizada, e não por tapas ou gestos como um pouco antes, sem o comunicador funcionando.

A viagem foi magnífica, apesar de ser um domingo. Temíamos pegar o fluxo de retorno dos portenho das praias do rio Paraná, mas, se havia o tal fluxo nem notamos, a estrada (uma Autopista, chamada Au09) era deliciosa e fácil. Logo depois de San Pedro, já é pista dupla, asfalto excelente. Parece estrada americana ou de São Paulo... longe uma pista da outra, praticamente uma reta só. Mesmo assim, vimos um acidente, mas não dá para entender como conseguiu...

A velocidade limite cresce de 120 para 130 quando a estrada adquire mais pistas, viajamos mantendo quase sempre o limite de lei, só de vez em quando acelerava um pouquinho, e mesmo assim sempre tinha um mais rápido que nós... em um momento determinado, havia duas Mercedes esportivas e um Subaru (WRX, com um ronco de arrepiar), costurando entre as seis pistas como se estivessem passeando...

A experiencia de viajar nessa estrada foi muito boa, e ao chegar a entrada em BsAs foi surpreendentemente fácil, pois a Au09 entra dentro da cidade, deixando-nos muito perto do hotel em que ficaríamos, na Recoleta, em frente ao Cemitério do mesmo nome. Era domingo, o que facilitou, mas mesmo assim era um caminho muito direto.

Assim chegamos a BsAs. Os detalhes da cidade deixo para a Cláudia...

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