Seja bem vindo!

Registraremos viagens comuns, de pessoas comuns. Mas como gostamos: livres, sem uma sequencia de compromissos e obrigações, decidimos o que fazer em cada lugar. Como na música de Kleiton & Kledir:
vou pra onde o vento vai...

...E aí
Seja o que for
Nós, ao sabor do vento...




sábado, 22 de janeiro de 2011

Chega a hora da volta...

Enfim, é chegada a hora de voltar! Só uma coisa consola: quando estamos de moto, a viagem de volta também é parte da diversão, assim, mesmo que leve muitas (e o que são muitas?) horas, estamos aproveitando todas. A depressão pós férias é adiada para o momento em que desligamos a chave da moto, e não para a hora da saída (de carro, a "deprê" inicia ao ligar o motor pra voltar, não é? Por avião, ao entrar no dito cujo ou mesmo ao arrumar as malas, não é assim?).
Pórtico de Santa Vitória do Palmar

Na verdade, a diversão viajando de moto é deixar a vontade e o vento levar, precedido da escolha genérica do caminho a seguir, o resto fica para decidir no caminho, à deriva. Nesta vez decidimos ir a Porto Alegre pelo caminho mais tradicional (via Pelotas, BR-116): na viagem anterior usamos um caminho aventureiro nada usual: pegar a balsa de Rio Grande para São José do Norte (o link mostra mapa), seguindo junto ao litoral norte do RS pela BR-101 ou RS-101, conhecida como Estrada do Inferno nesse trecho... mas essa é outra história.

Saímos da Barra do Chuí pelas 9h, planejando chegar em Porto Alegre para decidir se seguiriamos pela BR-116 ou pegaríamos a BR-101 (que está em obras). Esse trecho é só de retas, pode-se manter velocidade alta constante, é rápido e tranquilo. Próximo a Porto Alegre o trafego fica pesado, mas de moto não se sente muita diferença ali.


O resto da viagem foi agradável e não teve novidades, incluindo a passagem pelo Taim com pausa para fotos. O Taim, se voce não sabia, é uma reserva ecológica importante, para ter uma idéia veja na foto panoramica a seguir.

Praticamente não choveu, neste dia usamos as capas de chuva meia hora apenas por precaução, pois paramos na Casa das Cucas (uns 150 km antes de POA) para um lanche e colocar capas.

Tradicional foto de motociclista no Taim


Inicio do Taim e distancias
Pouco antes de Porto Alegre, ponderávamos Claudia e eu pelo comunicador do capacete a decisão entre as vantagens do caminho pelo litoral e do interior. Principalmente: litoral via br101, pista em grande parte duplicada mas com movimento intenso; interior via br-116, pista simples e visual agradável, pouco movimento comparativo. 

Por experiencias anteriores, o melhor é a BR-116, principalmente no verão. Mas o que fez a decisão definitiva (e se comprovou uma decisão acertada) é que a previsão de tempo para o litoral era de haver chuva e ventos. A previsão virou muita chuva mesmo principalmente em Laguna e Joinville, quem bom que não passamos lá...


Hotel em Farroupilha
Chegada 19h em Farroupilha, que é um caminho excelente para evitar o trecho de serra da BR-116; pernoite em hotel agradável (foi o Hotel Don Francesco desta vez, não conseguimos usar o Di Capri por estar lotado).

Saída as 8:30h no dia 19, estrada ótima, seguimos por Flores da Cunha e Antonio Prado (para desviar a serra de Caxias na BR-116, que passa por São Marcos, onde é horrível): recomendamos, é uma alternativa excelente!

Pouca chuva também nesse dia (usamos capa por meia hora), já chegando em Curitiba; nesse trecho mantivemos velocidade média acima de 100 km/h, o que é difícil de conseguir na BR-101, mesmo com pista dupla. Se quiser ver o trajeto da viagem, clique aqui.

Chegamos na Star News (autorizada BMW) as 18:20h para deixar a moto para lavar; uma vergonha perder quase 40 minutos para fazer os últimos 20 km na linha Verde. Fomos para casa de carona com o Ike, da revenda. Daí em diante, foi só desmontar as malas...

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